Continuo ao pé do mar, Os meus olhos no ir e no voltar mas desta vez na expectativa de que o mar viesse molhar viesse molhar-me os pés (eu ali sentada na areia molhada) e de repente fosse (ele) como um cão a lamber as pontas dos dedos e nesse contacto acendesse toda a rede eléctrica da sensibilidade e todo o corpo fosse ressuscitado pela ternura do animal e a seguir passasse a ver-lhe os olhos (sempre os teve e eu não os via, que morta andava). Mas não foi ...
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