A calma é um braço. Há um lago de leite e, ao fundo, o pôr do sol, esvaindo-se em tons de salmão. Esta é a hora. Um dedo toca o oceano brando, e um relevo de círculos concêntricos deixa-se embalar no sussurro da brisa e das águas lentas. Os flamingos da minha imaginação esvoaçam, banham-se, descansam de pé sobre uma pata. O silêncio é o som das aves, da brisa, da água, recapitulado. Um braço humano eleva-se e abre na elegância de um arco. A cabeça reclina-se sobre o ombro nu. O ar ...
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