O amor é uma caverna e um caminho pouco iluminado, fome, multiplicação dos pães, excesso e o levar das mãos à boca. O sal está algures nas paredes e no chão. (Como aparece no pão?) É transvisceral o amor. É transcorporal o amor. O amor transcende. Transpira. Recusar-lhe o suor é recusar-lhe o sal e o sabor. Como na poesia, a descoberta da verdade no amor faz-se pelo acidental no som, pelo lúdico no som, e pelo ombro a ombro das palavras escolhidas (ou o abraço ou o beijo) e pelas ervas daninhas que nascem ...
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